Aplicação Experimental De Um Modelo De Conduta De Inspeção Sanitária No Comércio Varejista De Alimentos No Município De Bagé

o Roberto Aiub

Resumo


Esta produção teve por objetivo aplicar um procedimento padrão para diagnóstico de inspeção higiênico-sanitária em estabelecimentos varejistas de alimentos, pela Coordenadoria Municipal de Vigilância de Alimentos no Município de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, e analisar os resultados com vistas a atingir os objetivos da vigilância sanitária e otimizar os preceitos de higiene no manuseio, estocagem, produção e venda para o cliente, usuário final. O trabalho foi desenvolvido durante dois meses em 13 estabelecimentos varejistas de alimentos classificados como padarias, restaurantes e açougues, sendo que na primeira inspeção realizou-se o diagnóstico da situação, com a identificação das não conformidades e avaliação das condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos. Após esta etapa iniciaram-se retornos programados aos estabelecimentos pela equipe da vigilância sanitária a fim de verificar a evolução das adequações sanitárias, sempre orientado os estabelecimentos do que é esperado com relação a higiene e inspeção sanitária. No diagnóstico e em todos os retornos programados foi aplicado roteiro de inspeção e produção de relatórios detalhados destinados aos proprietários. Todos os manipuladores de alimentos dos estabelecimentos inspecionados foram capacitados em relação a conceitos básicos de higiene em alimentos. Os resultados mostraram que, após três retornos de inspeções em cada estabelecimento, 100% apresentaram-se como satisfatórios. O modelo de inspeção sanitária aplicado mostrou-se viável para a promoção da segurança alimentar, pois desta forma se abdicou de aplicar qualquer sanção, para os estabelecimentos em prol da qualificação da mão de obra, conversa e aproximação com os comerciantes e com isso ter uma relação mais próxima, com isso facilitando o serviço de inspeção sanitária, pois os proprietários de estabelecimentos varejistas adquiriram muito respeito pelos fiscais, pela legislação a ser cumprida, e não hesitaram mais em descumprir as regras, com isso melhorou o serviço de inspeção sanitária e a qualidade de alimentos fornecidos à população em geral.


Texto completo:

PDF

Referências


CORRÊA, A. A orientação como instrumento de ação em vigilância sanitária direcionada aos manipuladores de alimentos do comércio informal da região sudoeste de Campinas. Revista Brasileira de Vigilância Sanitária, v. 2, n. 1, p. 1-5, 2006a.

CORRÊA, A. C. et al. A vigilância sanitária como orientadora e educadora no controle das doenças transmissíveis por alimentos. Revista Brasileira de Vigilância Sanitária, v. 2, n. 1, p. 6-10, 2006b.

MARQUES, R. S. et al. Importância do controle da higiene pessoal dos manipuladores de alimentos da merenda escolar do Município de Vitória da Conquista-BA. Revista Higiene Alimentar, v. 21, n. 150, p. 382, 2007.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.