SERES QUE NÃO QUESTIONAM A VERDADE DAS COISAS TORNAM-SE MANIPULADOS FACILMENTE!

EZEQUIEL MARIANO TEIXEIRA DA COSTA, ANA PAULA TORRES

Resumo


Introdução: A busca pela Essência da Verdade reluz de um processo de conhecimento do próprio ser para com externo, dependendo assim, da perspectiva que o sujeito lança sua enunciação sobre a coisa a qual se pronuncia. Portanto é de suma importância que o sujeito conheça-se para que a preposição esteja coerente a enunciação da coisa e para que o ente (coisa) esteja de acordo com sua essência não caindo na não-verdade de tudo que o ser coloca em prática em sua preposição, enunciação e sobre a própria coisa analisada, evitando a traição da sua consciência na disposição pela verdade. Objetivo: Não restringir a investigação da verdade ao conceito de concordância de uma enunciação com a coisa, mas sim, ir além comprovando que o senso comum sobre o próprio conhecimento do ser corrompe a preposição para enunciação com a coisa, pois há um desconhecimento do próprio ser. Metodologia: Foi elaborado um projeto de iniciação científica com uso do método indutivo aplicado na comunidade acadêmica da URCAMP/SG. Para o diagnóstico foi utilizado como instrumento de avaliação uma abordagem quantitativa através de três perguntas fechadas. Utilizou-se para tabulação o método estatístico e os resultados são apresentados através de tabela. Resultados: Participaram da pesquisa 152 alunos da Universidade da Região da Campanha, no mês de agosto de 2017, na cidade de São Gabriel/RS. Destes, 73,68% professam uma cosmovisão de mundo cristã e 26,32% não cristãs. Na avaliação ontológica heideggerianismo  por meio do prisma fenomenológica foi aferido o desconhecimento da própria forma de processo de conhecimento dos agentes avaliados.  Visto que, em relação ao enunciado que trazia perspectivas totalmente cristãs, 73,02% consideraram-se contra o enunciado, ou seja, somente uma pessoa não foi contra sua cosmovisão. Foi constatado que na enunciação da segunda pergunta que trata de perspectivas não cristãs, 48,68% afirmaram acreditar, logo se vê que a porcentagem é maior que os que se declararam não cristãos, assim sendo, os mesmos que votaram na primeira pergunta, já não possuem certeza da resposta na segunda, deixando claro que nem uma das categorias de cosmovisões distintas possuía alva a enunciação de sua própria visão de mundo. Conclusão: Assim conclui-se que a maioria dos acadêmicos pesquisados não possui um conhecimento transparente do que no próprio ser acreditam ter como verdade, pois foram manipulados facilmente pelo discurso, sem questionamentos. Todos afirmaram que entenderam antes de responder, ninguém se manifestou no sentido de não poder responder, afirmando assim, que não havia perguntas. Se há tivessem feito, seriam indivíduos que entendem que não podem afirmar sobre determinado assunto sem saber. Ou seja, pessoas que questionam não são pessoas manipuladas facilmente, pois tornam sua existência autêntica, logo sendo seres não questionadores do discurso que esta em sua frente, passam a ser com-o-outro e para-o-outro e não se tornam em si-mesmo, torna-se o que os outros são ou anunciam adequando-se a algo que não entenderam plenamente contradizendo sua própria cosmovisão mundo.


Palavras-chave


Fenomenologia; Verdade; Ontologia.

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