ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE A UM PACIENTE TERMINAL E SUA FAMÍLIA

GIULY PERDOMO MEDINA, CRISTIANO PINTO DOS SANTOS, Bruna Colina De Vargas

Resumo


Introdução: Os cuidados paliativos prestados por uma equipe multiprofissional de saúde visam proporcionar uma melhora na qualidade de vida de seus pacientes, que na maioria das vezes, não tem a oportunidade de cura. São medidas tomadas para promover o conforto, baseadas nas necessidades humanas básicas, com o foco não só no enfermo, mas no familiar cuidador envolvido. Objetivo: Destacar a importância dos cuidados paliativos prestados ao paciente e a assistência a sua família pela equipe de enfermagem. Metodologia: O estudo teve como percurso metodológico a revisão integrativa operacionalizada por meio de artigos publicados no período de 2012 a 2017 indexados nas bases de dados: SCIELO (Scientific Eletronic On-line) e LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde), utilizando os seguintes descritores: “paciente terminal”, “família” e “assistência”. Optou-se pelas bases de dados por conterem maior diversidade e qualidade de material. A partir da pesquisa obteve-se 19 artigos, sendo destes, 8 eliminados por repetição, totalizando 11 publicações em texto completo disponíveis. Resultados: Com a análise dos artigos foi possível verificar que é de suma importância que exista uma boa comunicação entre a enfermagem, a pessoa que está em seu leito de morte e sua família, que diariamente tende a enfrentar o pesar da ansiedade, o medo e todo o estresse promovido pela situação delicada em que se encontram. Com o estreitamento dos vínculos firmados entre o enfermo e familiar, o trabalho do profissional de enfermagem torna-se mais harmônico, desde que esse esteja capacitado e embasado na sistematização dos cuidados necessários capazes de motivar uma melhora da condição atual de saúde da pessoa em fase terminal e sua família. O familiar/cuidador do paciente com o diagnóstico de câncer em cuidados paliativos deve sanar as dificuldades para lidar com o adoecimento do seu ente em fase avançada, ou seja, fora de possibilidade terapêutica. Para isso, vale ressaltar o quão é valiosa a comunicação entre o cuidador e a enfermagem, uma vez que cada cuidador e paciente são únicos e suas necessidades devem ser atendidas da forma mais adequada e direcionada possível. No entanto, fazê-lo compreender a finalidade dos cuidados paliativos valorizando as questões sociais do mundo na vida desses familiares que cuidam de um ente em assistência paliativa, bem como o significado dessa vivência atribuída por eles, às suas ações ou as suas interações, é papel da equipe de enfermagem, pois a partir da compreensão desse modelo de cuidado será possível ir à busca de um cuidar mais autêntico. Conclusão: Conclui-se que o cuidado voltado a pacientes na sua terminalidade e seus familiares deve ser bem planejado e implementado. Para isso o profissional de enfermagem deve estar preparado para o acompanhamento, estabelecendo ações que promovam o máximo de bem estar e qualidade de vida para o binômio paciente/familiar, mesmo tratando-se de uma situação de perda iminente. Cuidados que otimizem o estado emocional e espiritual poderão minimizar o sentimento de insegurança vivenciado por ambos os lados, evidenciando o processo de morte apenas como mais uma das etapas da vida, e não como o final dela.  Palavras Chave: Paciente terminal; Família; Assistência


Palavras-chave


paciente terminal, família, assistência

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