A ATUAÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

ULLY CHARQUEIRO INFANTINI, Ana Carolina dos Santos, Márcia Paulo Cancio da Silva, Pablo Fialho de Moura, Elisa de Vargas

Resumo


Introdução: No intuito de aperfeiçoar o serviço em urgência e emergência, a classificação de risco surgiu para tornar esse sistema mais eficiente a fim de, contribuir com o ganho de tempo relacionado ao atendimento, transformando-o mais eficaz, diminuindo o tempo de espera e proporcionando organização do serviço. O modelo de classificação de risco contribui com o método de acolhimento que o sistema único de saúde preconiza. O enfermeiro que atua na classificação de risco deve oferecer escuta qualificada ao usuário. Desse modo, o acolhimento na assistência ao paciente ultrapassa o modelo tecnobiológico para a avaliação do risco exposto. Ainda durante o processo de formação os acadêmicos necessitam vivenciar a atuação do enfermeiro na Classificação de Risco para melhor instrumentalizar-se. Objetivo: Explicitar as vivências dos acadêmicos de enfermagem durante o período de estágio na Classificação de Risco de uma Unidade de Pronto Atendimento. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de atividades desenvolvidas durante o estágio de Enfermagem em Saúde Comunitária do 9º semestre, com carga horária semanal de 04 horas, em uma Unidade de Pronto Atendimento da região Sul do país, no primeiro semestre de 2017. As atividades desenvolvidas constam da Avaliação da Classificação de Risco realizada pelo enfermeiro, sob a supervisão docente presencial. Resultados: A abordagem ao paciente em situação de urgência e emergência mostrou-se coerente às expectativas prévias relacionadas à abordagem clínica em consonância ao protocolo de Classificação de Risco utilizado. A alta demanda, por horas, foi considerada uma barreira a nossa adaptação ao serviço. Com isso, identificamos que o enfermeiro que atua na Classificação de Risco deve além de conhecimentos técnicos científicos, possuir destreza no manejo com crianças e idosos, agilidade e habilidades que envolvam a assistência humanizada, a fim de que o direcionamento de acordo com o risco apresentado seja o mais fidedigno possível. Apesar das barreiras iniciais evidenciou-se a aceitação da população mediante o atendimento oferecido por acadêmicos, haja vista a ausência de queixas referentes ao mesmo e demonstração de satisfação. Com relação à equipe, esta se mostrou receptiva ao grupo de estagiários. Conclusão: A realização de estágio curricular no campo de atuação do enfermeiro em urgência e emergência, sobretudo na Classificação de Risco, nos possibilitou um novo olhar em relação ao fazer deste profissional. Foi-nos possível observar e atuar de acordo com as atribuições exigidas do enfermeiro nesta área. Executando nosso saber envolvendo ações técnico científicas, desenvolvendo o raciocínio clínico e o acolhimento ao ser humano em situações que requerem destreza e agilidade.

Palavras-chave


Enfermagem; Enfermagem em Emergência; Enfermagem em Saúde Comunitária

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