MATURAÇÃO E CONTROLE DE PODRIDÃO CARPELAR EM MAÇÃS ‘FUJI’ COM FUNGICIDAS E SUBSTÂNCIAS ALTERNATIVAS

Janaiana Catarina da Silva, Juliana Amaral Vignali Alves, Érica de Souza Santos, Jéssica Mayumi Anami, Amanda Ferreira, Cristiano André Steffens

Resumo


O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de fungicidas (tiofanato metílico e trifloxistrobina+tebuconazol) e produtos alternativos (óleo essencial de gengibre e mananoligossacarídeo fosforilado da parede celular de Saccharomyces cerevisiae), aplicados na época da floração de maçãs ‘Fuji’, sobre a incidência de podridão carpelar na colheita e após o armazenamento refrigerado, bem como sobre a maturação dos frutos. O experimento foi realizado em pomar comercial no município de Vacaria-RS, na safra de 2016/2017. Os tratamentos avaliados foram: controle (água); tiofanato metílico (TM; 0,5 g i.a. L-1); tiofanato metílico (0,5 g i.a. L-1) + trifloxistrobina/tebuconazol (0,06 g/0,12 g i.a. L-1) (TM+TF/TB); mananoligossacarídeo fosforilado da parede celular de Saccharomyces cerevisiae (SC; 2 mL L-1 + 10 dias após plena floração); óleo essencial de gengibre (OEG; 1000 μL L-1); todos aplicados na plena floração. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados com cinco repetições, cada repetição constituída por cinco plantas. Em cada parcela, foram colhidos 360 frutos, sendo que destes, 20 frutos de cada parcela foram avaliados quanto à maturação (cor da epiderme, firmeza de polpa, sólidos solúveis, acidez titulável e índice iodo-amido), 170 frutos foram avaliados na colheita quanto à incidência de podridão carpelar e os 170 frutos restante de cada parcela foram armazenados (0,5±0,2°C/92±4% UR). Após cinco meses de armazenamento seguidos por 10 dias em condições ambiente, os frutos foram avaliados quanto à incidência de podridão carpelar. Os dados obtidos foram submetidos à ANOVA, as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05), utilizando o programa estatístico SAS. As aplicações de TM+TF/TB na plena floração proporcionaram menor incidência de podridão carpelar na colheita e após o armazenamento refrigerado. O OEG e SC não mostraram eficiência na diminuição da incidência de podridão carpelar, tanto na colheita como após o armazenamento. Conclui-se que tiofanato metílico (0,5 g i.a. L-1) + trifloxistrobina/tebuconazol (0,06 g/0,12 g i.a. L-1) aplicados em plena floração apresentam eficiência no controle de podridão carpelar.

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