POLIVINILPIRROLIDONA NO ESTABELECIMENTO IN VITRO DE OLIVEIRA ‘GRAPPOLO 541’

BRUNA OLIVEIRA, Roseane Madaina Moreira, Aline Ramm, Jacqueline Barcelos da Silva, Patricia Maciejewski, Marcia Wulff Schuch

Resumo


O cultivo de oliveira (Olea europaea L.) vêm crescendo no Brasil, sendo necessário o aprimoramento para obtenção de mudas de qualidade. A micropropagação é uma alternativa para a produção de mudas com qualidade fitossanitária e vegetativa, porém alguns fatores como oxidação, contaminação fúngica e bacteriana dos explantes limitam sua aplicação. Objetivou-se verificar a concentração de PVP (Polivinilpirrolidona) visando a redução da oxidação de explantes no estabelecimento in vitro de oliveira ‘Grappolo 541’. O experimento foi realizado no Laboratório de Propagação de Plantas Frutíferas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, totalizando quatro tratamentos constituídos de diferentes concentrações de PVP (0 g.L-1; 1 g.L-1; 2 g.L-1 e 3 g.L-1), com quatro repetições e 20 tubos por repetição com um explante cada. Foram avaliados porcentagem de contaminação bacteriana, porcentagem de contaminação fúngica, porcentagem de explantes oxidados, porcentagem de sobrevivência e porcentagem de estabelecimento. Para a porcentagem de oxidação, não houve diferença estatística. Para contaminação bacteriana, ocorreu diferença estatística entre os tratamentos, a ausência de PVP apresentou resultados satisfatórios. Para porcentagem de contaminação fúngica, ocorreu diferença estatística entre os tratamentos, onde as concentrações de 1 g.L-1, 2 g.L-1 e 3 g.L-1 obtiveram resultados satisfatórios. Nos dias de cultivo, a contaminação bacteriana e fúngica apresentaram as maiores porcentagens nos primeiros 7 dias. Não houve diferença quanto a sobrevivência e estabelecimento. A utilização do PVP em oliveira ‘Grappolo 541’ não apresentou resultados satisfatórios para a redução da oxidação.

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