CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO, USO DE 1-MCP E INDUÇÃO DE PERDA DE MASSA NA MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE AMEIXAS ‘LAETITIA’

Deysi Jhoana Camayo Mosquera, Bruno Pansera Espindola, Erlani de Oliveira Alves, Diana Carolina Oliveira Santana, Raquel Carlos Fernandes, Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Cristiano André Steffens

Resumo


Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes atmosferas de armazenamento, da aplicação de 1-meticlciclopropeno (1-MCP) e indução de perda de massa (IPM) sobre a manutenção da qualidade em ameixas 'Laetitia'. Os tratamentos utilizados foram armazenamento refrigerado (AR; 21 kPa O2 + 0,03 kPa CO2); 1 kPa O2 + 10 kPa CO2; 2 kPa O2 + 2 kPa CO2; 2 kPa O2 + 2 kPa CO2 com IPM, 2 kPa O2 + 2 kPa CO2 com a aplicação de 1-MCP. A temperatura de armazenamento foi de 0,5°C e uma umidade relativa de 95%, exceto o tratamento IPM. Os períodos de análise foram aos 30 dias de armazenamento seguidos por mais 4 dias a 23±5°C e 60±5% de UR. Os tratamentos AR e 1 kPa O2 + 10 kPa CO2 apresentaram maior incidência e severidade de escurecimento da polpa. A taxa de produção de etileno foi superior nos frutos armazenados sob AR aos 30 dias. A ocorrência de escurecimento da polpa foi menor no tratamento 2 kPa O2 + 2 kPa CO2 + 1-MCP. O armazenamento de ameixas ‘Laetitia’, mesmo que em atmosfera controlada, não deve ser superior a 30 dias, devido à elevada incidência de escurecimento da polpa, e a condição de 2 kPa O2 + 2 kPa CO2 com a aplicação de 1-MCP proporciona baixa ocorrência do distúrbio.


Palavras-chave


Prunnus salicina L., atmosfera controlada, distúrbio fisiológico.

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