VAPOR DE ETANOL CONTROLA O ESCURECIMENTO DE POLPA E O AMADURECIMENTO DE AMEIXAS ‘LAETITIA’ SUBMETIDAS AO ARMAZENAMENTO REFRIGERADO

Francielle Regina Nunes, Bruno Pansera Espindola, Angélica Schmitz Heinzen, Karina Soardi, Juliana Amaral Vignali Alves, Cristiano André Steffens, Cassandro Vidal Talamini Amarante

Resumo


O escurecimento da polpa (EP), um distúrbio causado pelo frio, e o amolecimento do fruto são os principais problemas no armazenamento refrigerado de ameixas. Estudos mostram que o tratamento com vapor de etanol inibe a produção de etileno e prolonga a vida pós-colheita em alguns frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento com vapor de etanol sobre o amadurecimento e manutenção da qualidade de ameixas ‘Laetitia’ durante o armazenamento refrigerado, especialmente o EP. Os tratamentos foram o controle (sem vapor de etanol) e tratamento com vapor de etanol (0,5 e 1,5% v/v). Os frutos foram avaliados após 20 dias de armazenamento refrigerado (0,5±0,1°C e 96±2% de UR) mais 4 dias de exposição dos frutos em condições ambiente (20±2°C e 60±5% de UR) quanto a taxas respiratória e de produção de etileno, cor da epiderme, firmeza de polpa, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), cor da polpa (L) e incidência e severidade de EP. O tratamento com vapor de etanol (0,5 e 1,5%) retarda o amadurecimento de ameixas ‘Laetitia’ armazenadas sob refrigeração e inibe o EP aos 20 dias de armazenamento refrigerado seguido por mais quatro dias em condições ambiente.


Palavras-chave


Prunus salicina, pós-colheita, distúrbio fisiológico

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