Toxicidade de diferentes concentrações de calda sulfocálcica utilizada em cultivos orgânicos de soja sobre o parasitoide Telenomus podisi.

Franciele Silva de Armas, Matheus Rakes, Rafael Antonio Pasini, Juliano de Bastos Pazini, Flávio Amaral Bueno, Ronaldo Zantedeschi, Anderson Dionei Grützmacher

Resumo


A presença de doenças e insetos-praga pode diminuir a produtividade da soja na agricultura orgânica, visto que, neste sistema de cultivo não é permitida a utilização de agrotóxicos comerciais. Nesse sentido, a utilização da Calda Sulfocálcica se destaca como uma alternativa viável. Entretanto, não há informações sobre o efeito desta calda sobre inimigos naturais, como o parasitoide Telenomus podisi. Sendo assim, este trabalho tem por objetivo avaliar a seletividade de diferentes concentrações de Calda Sulfocálcica sobre a fase de ovo de T. podisi, em condições de laboratório, utilizando metodologia adaptada da International Organization for Biological and Integrated Control” (IOBC). O experimento consistiu na aplicação direta de diferentes concentrações da Calda Sulfocálcica sobre os ovos do percevejo Euschistus heros, e após secagem desta calda, estes ovos foram ofertados ao parasitoide, avaliou-se a redução do parasitismo e a percentagem de emergência dos adultos, nos tratamentos que sobreviveram à aplicação. Conclui-se que a Calda Sulfocálcica na concentração de 0,3° Ba é levemente nociva (classe 2), a concentração de 0,5 Ba é moderamente nociva (classe 3) e as demais concentrações são nocivas (classe 4) a fase de ovo de T. podisi.

Palavras-chave


inimigo natural; controle biológico; Glycine max L.

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