Desenvolvimento de mudas de goji berry em substratos alternativos da produção agrícola familiar

Marina Costa Alves, Ester Schiavon Matoso, Edenara De Marco, Alexssandra Dayanne Soares De Campos, Luize Silva Mascarenhas, Tania Beatriz Gamboa Araujo Morselli

Resumo


Este trabalho foi conduzido sob ambiente protegido na Embrapa Clima Temperado, situada em Pelotas, no Rio Grande do Sul e teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes substratos alternativos no desenvolvimento de mudas de goji berry. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, arranjados em esquema unifatorial, com quatro tratamentos e seis repetições. Os tratamentos foram diferentes tipos de substratos contendo composto orgânico (CO), pó de rocha (PR), torta de tungue (TT) e casca de arroz carbonizada (CAC): T1 – 100% CO; T2 – 70% CO + 30% PR; T3 – 70% CO + 30% TT; T4 – 70% CO + 30% CAC. Para determinação do índice de velocidade de emergência (IVE) foram registradas diariamente o número de plântulas emergidas, com parte aérea formada, até o nono dia quando houve estabilização da emergência. Já aos 120 dias após a semeadura realizou-se uma única avaliação, sendo quantificado a altura das mudas em centímetros, o número de ramos, o índice de área foliar (IAF), a massa fresca e seca da parte aérea e massa fresca e seca da raíz.  Observou-se que no substrato contendo torta de tungue na proporção utilizada não houve emergência de plântulas. No entanto, o composto orgânico apresentou um bom desempenho em todos os aspectos avaliados no presente trabalho. E quanto aos substratos que possuíram pó de rocha e casca de arroz carbonizada em sua composição apresentaram valores satisfatórios na emergência de plântulas, podendo ser indicados, assim como o composto orgânico para a produção de mudas de goji berry.


Palavras-chave


barbarum, plântulas, licopeno, antioxidantes

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