CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE CANA-DE-ÍNDIO (COSTUS sp.)

Laryssa Alencar da Rocha, Francisca Jaqueline Ferreira de Lima, Marilene Santos de Lima, Matheus Matos do Nascimento, Lin Chau Ming, Almecina Balbino Ferreira

Resumo


O gênero Costus possui cerca de 120 a 150 espécies descritas no mundo. Pertencendo ao grupo das plantas alimentícias não-convencionais, tais plantas destacam-se pela rusticidade de cultivo, versatilidade de uso e elevados teores nutricionais comparados as espécies convencionais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição físico-química da parte basal e apical da espécie. As análises foram realizadas na Unidade de Tecnologia de Alimentos – UTAL, localizada no Campus da Universidade Federal do Acre – UFAC, Campus de Rio Branco. As folhas e talos das diferentes partes da planta foram coletadas na área experimental do Laboratório de Pós-Graduação em Fitotecnia. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com 4 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por: folha nova (FNP1, FNP2, FNP3, FPN4); folha velha (FVP1, FVP2, FVP3, FVP4); caule novo (CNP1, CNP2, CNP3, CPN4) e caule velho (CVP1, CVP2, CVP3, CVP 4). As variáveis avaliadas foram: proteína, umidade, cinzas, ácido ascórbico (vitamina C) e acidez total titulável (SST). Esta foram realizadas de acordo com métodos físico-químicos para análise de alimentos do instituto Adolfo Lutz. Houve diferença significativa (p<0,05) apenas para as variáveis proteína e resíduo mineral fixo (cinzas). As folhas jovens apresentam os maiores teores de proteína 2,5 g/100 g, de minerais fixos 1,47 g/100 g e 1,36 g/100 g para folhas velhas, respectivamente.  A espécie Costus sp. apresenta potencial para utilização na alimentação humana, considerando seus teores de minerais, podendo ser uma alternativa para complementar a dieta nutricional da população.

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DOI: https://doi.org/10.29327/246831.25.1-12

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