ATMOSFERA MODIFICADA ATIVA AUMENTA A ATIVIDADE DA ENZIMA SUPERÓXIDO DISMUTASE EM AMEIXA ‘LAETITIA’

DIANA CAROLINA LIMA FREITAS, ANGÉLICA SCHMITZ HEINZEN, MARÍLIA FARIAS RODRIGUES, KARINA SOARDI, LUCAS MUNIZ ARRUDA PEREIRA, AQUIDAUANA MIQUELOTO

Resumo


Devido a safra de ameixas no Brasil ser curta, isto abre brechas para o mercado de importação, desta forma, o armazenamento é uma forma de estender o produto nacional no mercado, entretanto alguns fatores contribuem para o surgimento de distúrbios fisiológicos, tais como, colheita precoce e armazenamento inadequado. Sendo assim, se faz necessário a adoção de novas tecnologias associadas ao armazenamento para prolongar o período de armazenamento destes frutos, mantendo a sua qualidade. Logo, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da atmosfera refrigerada e atmosfera modificada ativa na atividade de enzimas envolvidas no estresse oxidativo, na atividade antioxidante e no teor de compostos fenólicos, bem como nos atributos físico-químicos em frutos de ameixa ‘Laetitia’. As ameixas foram provenientes de um pomar comercial no município de Urubici-SC, colhidas na safra 2015/2016, os tratamentos consistiram em controle (sem tratamento pós-colheita); vapor de etanol (0,15%); e atmosfera Modificada ativa (filme + cal), durante todo tempo de armazenamento. Após a montagem do experimento, os frutos foram armazenados durante 35 dias a 1 ± 0,2°C e 92 ± 2% de UR. Após o período de armazenamento refrigerado (AR) seguidos de mais três dias em exposição a condições ambiente, para simular o período de comercialização, os frutos foram avaliados quanto aos atributos de qualidade. A atmosfera modificada (AM) ativa reduziu significativamente no lado menos vermelho dos frutos de ameixa, obtendo valores mais elevados para as variáveis L e h° e após os três dias de vida de prateleira, o controle diferenciou-se estatisticamente na variável L, obtendo valores superiores ao tratamento com AM ativa. A produção de etileno diferiu estatisticamente para o controle na saída de AR e após os três dias de condições ambiente. A incidência do escurecimento de polpa, foi maior em frutos acondicionados em AM ativa, e a resistência à compressão foi superior no controle. A enzima superóxido dismutase (SOD) foi superior no tratamento com AM ativa, e possivelmente a responsável por atuarem como a primeira barreira na defesa da produção de Espécies Reativas de Oxigênio (EROs), que não obtiveram diferença estatística entre os tratamentos. A AM ativa ocasiona um aumento da enzima SOD e do escurecimento de polpa.

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