CONTROLE DA MANCHA PARDA, PIGMENTOS FOTOSSINTÉTICOS E O DANO CELULAR EM PLANTAS DE ARROZ SUBMETIDAS À ELEVAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DO CO2 ATMOSFÉRICO

KEILOR DORNELES, Emanueli Bizarro Furtado, Leandro José Dallagnol

Resumo


O incremento de CO2 atmosférico é uma das principais variáveis ambientais que podem afetar a produtividade das plantas cultivadas, assim como na interação destas com fitopatógenos. Assim, o objetivo neste estudo foi avaliar os efeitos da elevação da concentração do CO2 atmosférico no controle da mancha parda e sua ação resultante na concentração dos pigmentos fotossintéticos e dano celular em plantas de arroz. Para tal, plantas de arroz das cultivares BRS Querência e Inov CL foram cultivadas sob duas concentrações de CO2 (400 ou 700 ppm) e ao cinquenta (50) dias após a semeadura, no estágio fenológico V9-V10, foi aplicado fungicida trifloxistrobina + tebuconazol na dose de 0,75 litros. ha-1. Aos cento e quatorze (114) dias após semeadura foram avaliadas as variáveis: clorofila a, b, total e carotenoides, extravasamento de eletrólitos (EE) e a severidade da mancha parda por ocorrência natural. A elevação da concentração de CO2 atmosférica de 400 ppm para 700 ppm, reduz a severidade da mancha parda e influência na concentração dos pigmentos fotossintéticos e no dano celular. A eficiência do fungicida no controle da mancha parda a 700 ppm, foi melhor na cultivar considerada suscetível a doença. A 700 ppm o fungicida, também elevou a concentração da clorofila nas plantas de arroz de ambas as cultivares. Dessa forma, concluiu-se que o aumento na concentração da clorofila total, a e b e carotenoides, estão relacionados a mitigação dos danos celulares pelo B. oryzae nas plantas de arroz a 700 ppm de CO2.

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