INFLUÊNCIA DO FITORMÔNIO AIB E RASPAGEM EM PORTA- ENXERTO DE PEREIRA “PYRUS CALLERYANA”

EDER FARINA, Edson Blattmann, Gentil Carneiro Gabardo, Juliany Roscher, Sérgio Domingues, Rafael Ermenegildo Contini

Resumo


O uso de porta enxertos na fruticultura é uma realidade amplamente difundida e proporciona benefícios como o controle do vigor da copa e resistência a doenças e pragas de solo. No processo de formação destas mudas uma técnica muito utilizada é a estaquia. No presente estudo foram testadas a influência do uso de AIB (ácido indolbutírico), a influência do nível de lignificação das estacas de Pyrus calleryana e a influência da presença ou ausência de ferimento na base da estaca. O trabalho foi realizado em área experimental no município de União da Vitória - PR. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com três repetições e oito tratamentos. Sendo os tratamentos: tratamento 1: lenhosa corte bisel sem AIB, tratamento 2: lenhosa corte bisel com AIB, tratamento 3: semi lenhosa bisel sem AIB, tratamento 4: semi lenhosa bisel com AIB, tratamento 5: lenhosa bisel + raspagem com AIB, tratamento 6: lenhosa bisel + raspagem com AIB, tratamento 7: semi lenhosa bisel + raspagem sem AIB, tratamento 8: semi lenhosa bisel + raspagem com AIB. As variáveis analisadas foram: sobrevivência (%) e produção de calos radiculares (%). Os resultados obtidos foram submetidos à análise da variância, cujas variáveis significativas (p<0,05) tiveram as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. Nas condições utilizadas, o fitormônio AIB apresentou-se ineficiente, pois com 51 dias de plantio não houve formação de raízes, apenas calos. O tratamento 5 foi superior aos demais pois apresentou a maior média de produção de calos, o que é desejável em pereira.

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