VIGOR E POTENCIAL VEGETATIVO DE PEREIRAS EUROPEIAS ENXERTADAS EM MARMELEIROS ‘ADAMS’ E ‘EMA’

AUGUSTO POSSER, FABIANE NUNES SILVEIRA, Joseane DE SOUZA HIPÓLITO, Roberta Sabatino Ribeiro, Rafael Ermenegildo Contini, Fernando Sartori Pereira

Resumo


A pera, dentre as frutas de clima temperado, ainda possui uma baixa produção no Brasil. Seu consumo é expressivo, porém devido sua produção insuficiente, o país é dependente da importação dessa fruta para atender o mercado interno. O equilíbrio entre o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo garante a qualidade dos frutos e a manutenção do estado nutricional da planta podendo alterar os danos relacionados a doenças. O objetivo do trabalho foi avaliar as características vegetativas, da cultura da pereira. Esta pesquisa foi conduzida durante as safras 2012/13 na área experimental da Universidade do Estado de Santa Catarina/UDESC, no Centro de Ciências Agroveterinárias/CAV, em Lages, Santa Catarina. Os cultivares utilizados foram Rocha, Santa Maria e Abbé Fétel e os marmeleiros ‘Adams’ e ‘EMA’. O experimento foi conduzido durante o período de repouso vegetativo das plantas. A área experimental foi implantada em 2008, com espaçamento de 3,0 m entre filas e 1,0 m entre plantas. O sistema de condução adotado foi o líder central. Os tratos culturais (arqueamento de ramos, podas, tratamentos fitossanitários e irrigação por gotejamento) foram semelhantes para todos os tratamentos. As variáveis avaliadas foram: diâmetro do tronco da cultivar copa e do porta-enxerto (mm), medindo as plantas 5 cm abaixo e acima do ponto de enxertia com paquímetro digital; altura de plantas (m), com o auxílio de uma régua de madeira a partir do solo até o ápice da planta; volume de copa (m3), medindo a altura (m) da copa (H) a partir do ponto de inserção do primeiro ramo no tronco, a largura (L) (m) e a espessura (E) da copa (m) com o auxílio de uma régua de madeira com 2 m de comprimento, determinando assim, o volume de copa através da fórmula (L x E x H). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com três repetições e seis plantas por parcela. Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e ao teste de comparação múltipla de médias, utilizando-se Tukey a 5 % de probabilidade de erro. Houve interação entre as cultivares e porta-enxertos para a variável altura de plantas. Os cultivares Rocha e Abbé Fétel sobre ambos os porta-enxertos apresentaram maiores valores de altura de plantas, enquanto que, o cultivar Santa Maria enxertado com porta-enxerto EMA apresentou o menor valor de altura de plantas em relação ao porta-enxerto Adams. O menor volume de copa foi observado na cultivar Santa Maria. O maior volume de copa foi obtido com porta-enxerto de marmeleiro Adams.

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