ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS: REVISÃO TEÓRICA À LUZ DA BNCC

Gisele Gisele Machado Brites Rodrigues

Resumo


: Este artigo apresenta uma revisão teórica sobre o papel do Orientador Educacional e sua relação com o desenvolvimento das competências socioemocionais no contexto escolar, considerando especialmente as demandas do ambiente digital, à luz das diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O estudo bibliográfico reúne e interpreta contribuições de autores que discutem a importância da afetividade, da mediação pedagógica e da inteligência emocional, como Vygotsky (1994), Wallon (1975), Goleman (1995), Paro (2007), Moreno e Sastre (2003), D’Auria-Tardeli, Pralon e Coelho (2020) e Bittencourt e Bueno (2019). A análise evidencia que o trabalho do Orientador Educacional ultrapassa a orientação vocacional tradicional, incorporando o acolhimento, a escuta ativa, a mediação de conflitos e o fortalecimento de vínculos entre escola, família e comunidade. Além disso, destaca-se sua atuação estratégica no meio digital, orientando os estudantes quanto ao uso consciente das tecnologias, ao respeito nas interações virtuais, à prevenção do cyberbullying e ao desenvolvimento de uma cultura digital ética e responsável. Ressalta-se a necessidade de repensar a formação e atuação do orientador para que este possa responder às complexidades contemporâneas, incluindo diversidade social e desafios emocionais no ambiente escolar e digital. Conclui-se que as competências socioemocionais são fundamentais para uma educação humanizadora, e o Orientador Educacional é agente chave para sua efetivação integral no século XXI.


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Referências


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