Aspectos germinativo e biométrico de Copaíba (Copaifera paupera (Herzog) Dwyer. Fabaceae)

Romário de Mesquita Pinheiro, Evandro José Linhares Ferreira, Geilda Da Silva Carvalho

Resumo


Apesar da extensa literatura sobre o óleo-resina de espécies de copaiba, poucos são os relatos sobre os aspectos de germinação, principalmente dessa espécie. O objetivo do presente trabalho foi obter informação sobre a germinação e biometria das sementes. Para a avaliação da biometria foram selecionadas 200 sementes aleatórias. Para realizar o teste de viabilidade foram selecionadas mais 200 sementes, sendo subdivididas o teste de emergência (100) e de germinação (100). As sementes foram pesadas e mensuradas quanto ao comprimento, largura e espessura. A média de massa fresca foi de 1,11 g e de massa seca 1,0 g. O coeficiente de variação (CV) foi similar entre ambas variáveis (16,29 e 16,15%, respectivamente). O comprimento, a largura e espessura médias foram de 6,08 mm, 9,99 mm e 9,54 mm. Em casa de vegetação, a   porcentagem média de emergência de plântulas foi de 81%, o tempo médio foi de 22 dias e a velocidade de emergência 0,04. Em condições de laboratório a porcentagem média de germinação das sementes foi de 91%, enquanto que a velocidade foi de 0,07, com tempo médio de 14 dias. O resultado médio encontrado de teor de água nas sementes de C. paupera foi de 16,17%. Apesar da baixa emergência C. paupera tem condições de emergir em ambiente não controlados, favorecendo sua propagação sem superação de dormência. E a análise biométrica apresentou uniformidade de tamanho das sementes e isso pode ajudar e orientar a colheita sem preoculpação de escolher sementes grandes ou pequenas.

Palavras-chave


Amazônia, árvore, semente florestal

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