Compatibilidade de pessegueiros ‘Chimarrita’ enxertados em diferentes porta-enxertos

Caroline Farias Barreto, Pricila Santos da Silva, Marines Batalha Moreno Kirinus, Roseli de Mello Farias, Renan Ricardo Zandoná, Marcelo Barbosa Malgarim

Resumo


Os porta-enxertos contribuem para o crescimento e desenvolvimento de plantas frutíferas. A falta de afinidade entre a cultivar copa e o porta-enxerto compromete a formação da muda, o desenvolvimento das plantas e a produtividade do pomar. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a compatibilidade de diferentes porta-enxertos na cultivar copa de pessegueiro Chimarrita na região sul do Rio Grande do Sul. O pomar de pessegueiro utilizado foi da cultivar Chimarrita enxertada sobre os porta-enxertos ‘Aldrighi’, ‘Capdeboscq’, ‘Flordaguard’, ‘Nemaguard’, ‘Okinawa’, ‘Umezeiro’, ‘Tsukuba’ e ‘Seleção Viamão’. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com três repetições, sendo cada parcela avaliada composta por cinco plantas, onde foram desconsideradas as plantas das extremidades de cada parcela. As variáveis avaliadas foram: espessura da copa, altura das plantas, número de rebrote dos porta-enxertos, diâmetro acima, abaixo e no ponto de enxertia e coeficiente de compatibilidade a campo. Os porta-enxertos ‘Aldrighi’ e ‘Capdeboscq’ contribuem para maiores alturas das plantas. Os porta-enxertos não interferem na espessura da copa. Rebrotes foram observados nos porta-enxertos ‘Tsukuba’, ‘Aldrighi’, ‘Umezeiro’ e ‘Seleção Viamão’. A cultivar Chimarrita quando enxertada sobre o porta-enxerto ‘Umezeiro’ apresenta sintomas de incompatibilidade.


Palavras-chave


Prunus, diâmetro de tronco, afinidade de enxertia

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