ESCURECIMENTO DE POLPA EM AMEIXAS ‘LAETITIA’ EM FUNÇÃO DO AMADURECIMENTO E 1-MCP APLICADO APÓS O ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTORLADA

Francielle Regina Nunes, Cristina Soethe, Jessica Mayumi Anami, Érica Souza Santos, Fabiana Geherke, Cristiano André Steffens, Cassandro Vidal Talamini Amarante

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do estádio de amadurecimento e da aplicação de 1-metilciclopropeno (1-MCP), após o armazenamento em atmosfera controlada (AC), sobre o escurecimento da polpa em ameixas ‘Laetitia’ durante o período de prateleira. Após 60 dias de armazenamento em AC (0,5 kPa de O2 + 1 kPa de CO2 a 1,5±0,2°C e 92±2% de UR) os tratamentos foram aplicados. Os tratamentos avaliados foram estádio meio-maduro (frutos com consistência firme e menos de 75% da superfície recoberta com cor vermelha); estádio maduro (frutos com consistência mole e mais de 75% da superfície recoberta com cor vermelha); estádio meio-maduro + 1-MCP; e estádio maduro + 1-MCP. O 1-MCP foi aplicado após o período de armazenamento em AC, durante 24 horas, a 1,5°C. Após quatro dias em condições ambiente (23±0,3ºC/68±6% de UR), as ameixas foram avaliadas quanto à incidência e severidade de escurecimento da polpa (L*, C, ) e porcentagem de frutos sem ou com sintoma inicial de escurecimento. Os tratamentos meio-maduro e meio-maduro + 1-MCP apresentaram menor incidência de escurecimento da polpa do que o tratamento com frutos maduros sem tratamento com 1-MCP. A porcentagem de frutos sem ou com sintoma inicial de escurecimento da polpa foi maior no tratamento estádio meio-maduro + 1-MCP. Considerando conjuntamente os atributos de cor, a severidade do escurecimento da polpa foi menor no tratamento meio-maduro + 1-MCP. 


Palavras-chave


Prunus salicina, pós-colheita, distúrbio fisiológico

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