ELICITORES DE RESISTÊNCIA REDUZEM AS PERDAS POR PODRIDÕES PÓS-COLHEITA EM MAÇÃS ‘FUJI’

Karina Soardi, Cristiano André Steffens, Cristina Soethe, Jéssica Mayumi Anami, Lais Dieb Lima, Marcos Vinicius Hendges, Cassandro Vidal Amarante

Resumo


Dois experimentos foram conduzidos com objetivo de avaliar o efeito do tratamento com elicitores de resistência sobre a incidência de podridões e o amadurecimento de maçãs cv. Fuji. No primeiro experimento, os frutos foram perfurados na região equatorial (duas lesões eqüidistantes em cada fruto, com diâmetro e profundidade de 2 mm) e então tratados por imersão por dois minutos em água (controle) ou em soluções a base de complexo de ácidos orgânicos e bioflavonóides [2 mL do produto comercial (p.c.) L-1], mananoligossacarídeo fosforilado derivado da parede celular de Saccaromyces cerevisae 1026 (Hansen) (2 e 5 mL p.c. L-1) ou fosfito de potássio (2 mL p.c. L-1). Vinte e quatro horas após a aplicação dos tratamentos, os frutos foram inoculados com 10 µL com uma suspensão de esporos de Penicillium spp (105 conídios mL-1) e armazenados em condição ambiente (20±4oC e 60-80% de UR), durante 25 dias, quando foram feitas avaliações de diâmetro de lesões e a incidência de podridões. No segundo experimento, maçãs foram tratadas por imersão (2 minutos) em água (controle) ou em soluções a base de complexo de ácidos orgânicos e bioflavonoides [2 mL de produto comercial (p.c.) L-1] ou mananoligossacarídeo fosforilado derivado da parede celular de Saccaromyces cerevisae 1026 (Hansen) (2 e 5 mL p.c. L-1) e avaliados quanto ao amadurecimento. Os elicitores de resistência não afetaram o amadurecimento dos frutos, mas reduziram o diâmetro de lesões e a incidência de podridões, especialmente nos frutos tratados com mananoligossacarídeo fosforilado derivado da parede celular de Saccaromyces cerevisae 1026 (Hansen) na concentração de 5 mL L-1.


Palavras-chave


Malus domestica Borkh., amadurecimento, Penicillium spp.

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