Condicionamento osmótico em sementes de bracatinga (Mimosa scabrella Benth.)

Eduarda Demari Avrella, Renata Diane Menegatti, Luciana Pinto Paim, Monique Caumo, Luciano da Silva Alves, Aline das Graças Souza, Claudimar Sidnei Fior

Resumo


A bracatinga é uma espécie arbórea nativa do sul do Brasil, cuja madeira apresenta uma demanda crescente para fins industriais nobres, bem como de estudos que permitam a conservação e ampliação de bracatingais nativos. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do condicionamento osmótico na qualidade fisiológica de sementes de bracatinga. Os tratamentos corresponderam a cinco potenciais osmóticos das soluções de PEG 6000 (0,0; -0,3; -0,6; -0,9 e -1,2 MPa), e mais um tratamento controle, onde as sementes não passaram pelo processo de embebição, sendo semeadas logo após a quebra de dormência e desinfestação. As sementes foram escarificadas entre lixas durante 40 segundos e, posteriormente, embebidas nas soluções de PEG 6000 durante 24 horas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com seis tratamentos e quatro repetições de 25 sementes cada. Os resultados demonstraram que o condicionamento osmótico não influenciou a germinação e formação de plântulas. No entanto, o índice de velocidade de germinação e o tempo médio de germinação apresentaram resultados superiores em potencial osmótico de 0,0 e -0,3 MPa. O comprimento radicular das plântulas foi favorecido pelo condicionamento osmótico em soluções de PEG 6000, pois somente as plântulas do tratamento -0,6 MPa apresentaram valor inferior aos outros tratamentos. Enquanto que, para a massa fresca das plântulas, houve superioridade quando estas foram submetidas a 0,0 e -0,3 MPa. Desta forma, verifica-se que o condicionamento osmótico proporciona benefícios na germinação das sementes e formação das plântulas de Mimosa scabrella Benth. quando utilizado potencial osmótico de até -0,3 MPa.

Palavras-chave


osmocondicionamento, PEG 6000, vigor

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